Por Denise Spadini, diretora da Educação Infantil do Colégio InterArte
Existem inúmeros benefícios que comprovam a importância de matricular as crianças pequenas na Educação Infantil. Antes de mais nada, é preciso lembrar que as instituições de ensino devem ser devidamente regulamentadas e supervisionadas pela Diretoria de Ensino e Secretaria Municipal de Educação.
A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica e é um direito de todo cidadão brasileiro. Para entendermos um pouco mais sobre a importância dessa fase, vamos voltar no tempo e entender esse histórico.
Entendendo melhor a Educação Infantil
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394, de dezembro de 1996, estabelece o vínculo entre o atendimento às crianças de 0 a 6 anos de idade e a educação. Sendo assim, a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica, dividida entre creche para as crianças de 0 a 3 anos e pré-escola para as crianças de 4 a 6 anos. Ambas são consideradas partes da Educação Infantil, a distinção entre elas é caracterizada apenas pelo critério de faixa etária.
A LDB marca a complementaridade entre as instituições de Educação Infantil e a família, estabelecendo a formação mínima de magistério para os profissionais que acompanham e desenvolvem as competências nesta primeira etapa da formação escolar. As Diretrizes também dispõem sobre objetivos gerais que podem inspirar projetos educacionais pedagógicos focados no desenvolvimento das crianças.
A qualidade do atendimento às crianças de 0 a 6 anos é explicitada na organização e nos princípios éticos, estéticos e políticos contidos no trabalho cotidiano do ambiente das instituições de educação infantil regulamentadas. Vale ressaltar que a Educação Infantil é um lugar de construção da identidade e da autonomia das crianças, baseada nos relacionamentos seguros e aconchegantes, objetivando que elas cresçam como cidadãos com direitos reconhecidos. Também é importante lembrar que as crianças de 0 a 6 anos se constituem como sujeitos de direitos, quando inseridas em uma instituição de ensino.
Os Direitos de aprendizagem das crianças pequenas
As crianças pequenas têm, previsto por Lei, o direito a brincar, conviver, explorar, experimentar, conhecer-se e expressar-se por diferentes linguagens. Além disso, elas também podem e devem conviver em um ambiente seguro, afetivo e acolhedor.
Nesse cenário, a Educação Infantil tem o papel de estabelecer vínculos afetivos a partir da constante da rotina diária. Assim, frequentar uma instituição de ensino regulamentada, sempre no mesmo horário, acompanhada pelo mesmo educador e grupo de amigos, faz com que seu crescimento seja saudável. E, por falar em saúde, aqui abordamos não só o desenvolvimento físico da criança, mas também de suas habilidades cognitivas, emocionais e mentais, que acabam caminhando juntos na mesma direção.
O papel da Educação Infantil vai além do simples cuidar
Integrar o desenvolvimento e o cuidado com as crianças vai além do simples conceito de “tomar conta”. O cuidado, é claro, é relevante e deve ser qualificado como ação educacional nas instituições de Educação Infantil que buscam também que as crianças participem e convivam em um ambiente no qual o contexto de aprendizagem é planejado e criado a partir do interesse das mesmas.
Por isso, neste planejamento, existe uma intencionalidade pedagógica que integra e desenvolve progressivamente as habilidades emocionais, cognitivas, motoras e sociais. É fundamental, também, que as instituições prezem para que os pequenos possam conhecer, conviver e respeitar a diversidade cultural e tenham, também, contato com a natureza.
Instituições de Educação Infantil regulamentadas, como o Colégio InterArte, procuram sempre manter atitudes de preservação da natureza, visando o desenvolvimento de uma consciência planetária e colaborando para que seu alunos cresçam se sentindo parte da sociedade em que vivemos.
Quer saber mais sobre a importância de matricular seu filho em uma instituição regulamentada e supervisionada? Entre em contato!